Singelo poeminha pr'um carinha

20:32


Baseados em fatos reais, da vida da que vos fala, neste dia 20/02/11
Que a vida aceite minhas rimas pobres...






Assim que desfiz meu laço,
que despi o babado,
que larguei minhas bonecas.
Quando o mundo já era um embaraço,
E eu, cá do meu lado,
Procurava repasto nos mordazes e nos poetas,
Você [quase] pôs a pique minha impáfia,
Pôs-me no pedestal,
Disse-me sábia, ornou-me de lábia,
Beijou-me a boca, jurou-se leal.
Xinguei-lhe o sangue,
Morria de amor.
Chorei só por dentro, porque desde sempre eu soube,
Que me basto e me agüento,
se a matéria é você.
Ainda assim,
Morria de amor, quis morrer.
Minto, quis não.
Era drama só.
Um dia ‘cê morreu querido.
Por força do crescimento,
Da dor, do que já me havia dito.
Quando o meu bem amado me chegou,
Perdoei-nos as tolices, as dores, a bobagem.
Não perdôo a de hoje,
Seu e-mail de vírus,
na minha caixa de mensagem.
Ainda bem que não abri,
Pois como com você, já algum tempo,
Reconheci a intenção, assim que o vi.




Dixi

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4 comentários

  1. Esse tipo de morte faz bem. Pq nos liberta a alma... lindo!

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  2. Os carinhas ainda nos fazem fazer poeminhas, né? E isso não é nada além de Vida! Enquanto ela houver, haverá motivos para po[l]emizar - e também juntar conjugações de um mesmo verbo numa mesma frase. rsrsrs

    Te amo pretinha!
    Mami Sam.

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  3. Ha, ha!
    Po[l]emizar foi bom pra dar vazão à raiva!
    Grrrrrrrr!
    Rsrsrsrsrs!
    Nananã, eu fui de roxo e depois fiz uma strip e fiquei de lingerie vermelha no funeral desta tal morte!
    Sim, Mami Sam, sim!
    É a vida que pulsa!

    Te amo, Mami Sam!
    E tu também Nananã;
    E Gaby;
    E Lucas;
    E Lari;
    E GEAZE;
    E os pais, o irmão, os parentes...
    A VIDA!

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  4. Pessoas,
    As partes claras são links que levam a músicas relacionadas às frases.

    Bj, bj!

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