Serviço Social - {SeSo I]

17:34

Eu sou negra. E isso diz muita coisa, mencionável, perceptível, camuflável e iinafiançável na letra da lei.
Eu curso Serviço Social. E isso dirá muita coisa, espero...
O Serviço Social, atualmente, conta com um considerável número de expoentes teóricos femininos para pensar desde suas diretrizes curriculares até seu modus operandi de intervenção. Reconhecendo esta realidade/necessidade, as coordenadoras do meu curso procuram, por vias inovadoras, transformar-nos em intelectuais orgânicas. Sob o modelo de estudo semestral BOPE/Tropa de Elite Marxista, têm-se observado resultados significativos, a saber: insônia compulsória, indignação cotidiana, desconfiança teórica sistemática, vontades esporádicas de escalpelamento de coleguinhas, loucuras momentâneas, militâncias diversas, grau periculoso de enamoramento por textos teóricos ou panfletários e/ou por seus escritores ou panfletadores e desenvolvimento de TOC (transtorno obsessivo compulsivo) QS, caracterizado pela repetição diária da expressão "questão social" e expressões equivalentes.
Reconhecendo os méritos da inciativa dessas docentes, lanço mão de uma expressão obrigatória para introdução de texto de Serviço Social: esforço de sistematização. Assim sendo, entre o risco iminente de tornar-me uma intelectual ou largar o curso por estafa (e ser mais uma mão de obra alienada realizando cadastro para o vil plástico em loja de departamento), inicio meu esforço de sistematização. Cônscia do pouco crédito e compreensão que me dispensarão. Munida de coragem/descaramento teórico, inicio pela seara da apresentação a leigos e desambiguação

Lanço-me então ao desvelamento os Dez Mitos sobre o Serviço Social...

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